Por Eduardo Alves*
Os conhecimentos não estão nos ventos
Não deixe os ventos passarem
Sem agarrar conhecimentos
Hoje a mistura fez luz acesa e apagada
O que foi veio na veia
No coração chegou o passado
Verdade, arte, carinho
Por toda parte o M se fez
Marighella, Mário, Maria
O M abraçou a diversidade
Criação com Ciência e Arte
A diferença trouxe igualdade
A multidiversidade inspirou a liberdade
Assim se fez o dia
Na síntese valiosa da vida
Mais uma vez o trabalho foi criação
Ciência, verdade, antepassados e o pão
Superando a fome com os pés no chão
O trabalho se forjou na arte criativa
Beba também da potência com criatividade
*Poeta, cientista social pela UFRJ, cursou Ciências Econômicas, na Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro - UFRRJ. Com 16 anos, Eduardo já era secretário de juventude do Partido dos Trabalhadores - PT. Posteriormente, atuou como secretário de formação política do partido, junto aos diretórios municipal, estadual e nacional, sendo também da secretaria nacional. Foi da Teologia da Libertação e atuou na Juventude Operária Católica e em Pastorais. Em Brasília, foi assessor do Sindicato do Servidores Públicos Federais - SINDSEP-DF, por dois anos, e assessor da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal - CONDSEF, por onze anos. Foi assessor do vereador Adilson Pires em seu primeiro mandato no Rio de Janeiro e foi chefe de gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo, por seis anos. Foi coordenador da Escola Popular de Comunicação Crítica - ESPOCC e, nos tempos de produção destes ensaios, foi diretor do Observatório de Favelas, situado no Complexo da Maré, no Rio de Janeiro, atuando no Instituto Maria e João Aleixo - IMJA. Atualmente, Eduardo é coordenador pedagógico do projeto de formação política do Instituto Pensamentos e Ações para a Democracia - IPAD.
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