“O pensamento parece uma coisa à toa
Mas como a gente voa quando começa a pensar”
Lupicínio Rodrigues
Por Alvaro Britto (acendedor de poema de primeira chama)
31 de março, dia de triste memória da história do Brasil
Para o Pavio Curto, protesto mas também um dia de recomeço
Mas ele não renasce das cinzas
20 anos depois, a chama do Pavio nunca se apagou
Deixou lembranças que permaneceram acesas
Dom Waldir em entrevista explosiva, quem esquece?
Henfil, nosso primeiro patrono, detonando geral
E sempre que havia uma centelha de esperança, eles tentaram alimentá-la
Clovis, Cristóvão, Cacinho, Alvaro...
No início de 2021, o reencontro: a chama continua acesa e forte!
O Brasil vivendo um momento de escuridão
Precisamos incendiar essa realidade e trazer de volta a luz da esperança
Novas fagulhas nos iluminam o caminho
Abdias, Juruna, Chico Mendes, Irmã Dorothy, Margarida Alves, Marielle, Olga, Zuzu...
E Paulo Freire, às vésperas do seu aniversário de cem anos
Mídias e plataformas digitais, reuniões virtuais, redes sociais...
Novas ferramentas mas usadas sempre pra detonar o capitalismo
O Pavio quer incendiar o planeta de vida, amor, justiça, liberdade e diversidade...
Diversidade!! Era preciso trazê-la para dentro desse incêndio coletivo
Novas pautas, temáticas, conteúdos...mas faltava quem detonasse
Duas acendedoras logo botaram fogo no parquinho: Mani e Camilla!!
Feminismos, luta antirracista, defesa dos povos indígenas, combate à LGBTfobia...
Tudo sempre iluminado pela construção coletiva e protagonismo dos oprimidos e explorados
Há momentos em que a luz parece perder brilho, a chama pode apagar, o detonador falhar...
Mas a centelha do Pavio permanece acesa nos nossos corações e sonhos
E “a gente voa quando começa a pensar” e iluminar novos caminhos!
E continuamos detonando!
Vida longa ao Pavio Curto!!