Suas roupas rotas e sem cor eram por ela remendadas
na sua costura sem linha sem agulha definia e fechava.
O tecido gasto pela rotina, a cor sem cor que não cabia,
na lida que alinha suas tramas e agora clama sua vida.
Eis que posto na porta da casa, em cima da mesa de única vela,
ela chora sem atar os nós que antes dera.
Adeus Nonó, agora se alinha em uma postura que a vida não era.
Elegante está nem ponto nem nó a sua espera.
Fabíola
Soares Ferreira
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