domingo, 1 de maio de 2022

Refugiados do Medo

Por Fabíola Rodrigues



Olha o céu vermelho

A noite de um sonho mal pensado

A grande névoa escura nos envolve

Corpos esfacelados.


Caminho só entre o chão

Que se move com medo

O chão gelado vermelho

A voz pálida cansada

E não sai,

Se arrasta calada.


Segure a mão fria

Do lado um pulso estático

Um olhar de espelho que não será mais quebrado,

A dor do vazio máximo.


Não corra, não há chegada,

Nem prêmio, talvez a vida.

Sua mente agora carrega

Não lembranças, mais feridas

Que não poderão ser curadas.

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