Por Fabíola Rodrigues
Olha o céu vermelho
A noite de um sonho mal pensado
A grande névoa escura nos envolve
Corpos esfacelados.
Caminho só entre o chão
Que se move com medo
O chão gelado vermelho
A voz pálida cansada
E não sai,
Se arrasta calada.
Segure a mão fria
Do lado um pulso estático
Um olhar de espelho que não será mais quebrado,
A dor do vazio máximo.
Não corra, não há chegada,
Nem prêmio, talvez a vida.
Sua mente agora carrega
Não lembranças, mais feridas
Que não poderão ser curadas.
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