Por Fabíola Rodrigues
O tempo é areia branda
que esvazia-me em contento
que passa e arrasta, como vento
e nem a morte espanta.
E assim é que se lança
maldito badalar de tempo
que não se cansa em lamento
e espera a solidão que avança.
Então me abrace, desesperança
enquanto passam as horas
eu me seguro às lembranças.
Que o relógio bata agora
a areia me enterre mansa
últimos grãos de esperança.
Sem comentários:
Enviar um comentário